terça-feira, 22 de maio de 2018

Esteroides Anabolizantes: O que você deve saber



      O que são esteróides ou anabolizantes como são mais conhecidos?
Esteróides Anabolizantes são drogas fabricadas para substituirem o hormônio masculino Testosterona, fabricado pelos testículos. Eles ajudam no crescimento dos músculos (efeito anabólico) e no desenvolvimento das características sexuais masculinas como: pelos, barba, voz grossa etc. (efeito androgênico).
São usados como medicamentos para tratamento de pacientes que não produzem quantidade suficientes de Testosterona. Os principais medicamentos esteróides anabolizantes utilizados no Brasil são: Durasteton® , Deca-Durabolin® , Androxon®.

     Como os anabolizantes são utilizados?
Podem ser usados na forma de comprimidos, cápsulas, ou como injeção intramuscular.

Os que utilizam essas drogas sem ser por problemas médicos, fazem esse uso para melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura do corpo.

Os principais usuários dessas drogas são os atletas, porém o uso também está espalhando-se entre os não–atletas que buscam um corpo "sarado" (forte, desenvolvido). Os homens são ainda os maiores usuários, mas esse uso vem crescendo entre as mulheres.

O uso indevido dessas drogas pode acarretar inúmeros problemas como:
Homens e adolescentes: redução da produção de esperma, impotência, dificuldade ou dor em urinar, calvície e crescimento irreversível das mamas (ginecomastia).
Mulheres e adolescentes: aparecimento de sinais masculinos como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo, perda de cabelo, diminuição dos seios, pelos faciais (barba).
Em pré-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos: finaliza, prematuramente, o crescimento deixando-os com estatura baixa para o resto de suas vidas.
Em homens e mulheres de qualquer idade: aparecimento de tumores (câncer) no fígado, perturbação da coagulação do sangue, alteração no colesterol, hipertensão, ataque cardíaco, acne, oleosidade do cabelo e aumento de agressividade que pode manifestar-se em brigas.
Usuários que injetam esteródes anabolizantes com técnicas inadequadas e não estéreis (livre de contaminação), ou dividem agulhas contaminadas com outros usuários, correm o risco de contrair infecções como HIV, hepatite B e C. Há ainda, o problema com preparações ilegais dessas drogas, as quais são elaboradas em condições não estéreis colocando em risco os que as utilizam.
     Quais são os efeitos dos esteróides anabolizantes sobre o comportamento e mente?
Essas drogas, principalmente em altas doses, aumentam a irritabilidade e agressividade. Esses usuários podem cometer atos agressivos como luta física, roubo, ou utilizar a força para obter alguma coisa.
Ainda em altas doses, os usuários podem desenvolver outros comportamentos como: euforia, aumento da energia, alteração de humor, distração, esquecimento e confusão.
      Os anabolizantes afetam a escola ou trabalho?
Se o usuário chegar a desenvolver comportamentos violentos e/ou problemas de esquecimento ou confusão, fica difícil manter-se na escola ou no trabalho.
   
  
      Os anabolizantes levam ao uso de outras drogas?
Os esteroides anabolizantees não são consideradas drogas que induzem o uso de outras drogas ilícitas, ou seja, não são porta de entrada para uso de outras drogas. Porém, os usuários dessas drogas para fins estéticos chegam a utilizar de 10 a 100 vezes mais a dose médica recomendada e normalmente misturam dois ou mais diferentes anabolizantes, oral e/ou injetável e algumas vezes utilizam compostos veterinários. Agem dessa forma porque acreditam que a mistura de vários compostos possa dar um efeito maior sobre os músculos.
Na tentativa totalmente errônea de prevenir o aparecimento de efeitos indesejáveis, alguns usuários tomam medicamentos anti-hipertensivos e também medicamentos anticâncer.
    
    
      As pessoas ficam dependentes dos anabolizantes?
Usuários de anabolizantes podem desenvolver dependência a essas drogas. Essa dependência pode ser percebida no usuário que continua tomando anabolizantes mesmo depois de ter tido consequências causadas pela droga como problemas físicos, nervosismo, irritabilidade, efeitos negativos com suas relações com as pessoas. Além disso, gastam grande quantidade de dinheiro e tempo para obter a droga e quando deixam de usá-las apresentam uma série de sintomas desagradáveis.

  
      As pessoas podem parar de usar os anabolizantes?
Para os que já vem tomando altas doses dessas drogas há muito tempo e com sintomas de dependência, nem sempre é fácil parar de usar. Quando param podem sentir fadiga, perda de apetite, insônia, redução do desejo sexual, e ainda uma grande vontade de continuar usando anabolizantes. O sintoma mais perigoso que pode surgir quando da parada dessas drogas é a depressão que em casos extremos pode levar à tentativa de suicídio. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional para parar de usar anabolizantes.

     O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando anabolizantes?
Essas drogas são medicamentos, portanto, não são ilícitas no Brasil. Para utilizá-las é necessário existir uma receita médica. Os que fazem uso delas para fins estéticos, ou seja, sem indicação médica, se forem pegos utilizando podem sofrer conseqüências por isso.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) proíbe o uso dessas drogas por atletas. Realizam testes anti-doping e caso seja detectado que o atleta está fazendo uso dessas drogas o mesmo poderá sofrer duras penas.

  O que acontece se uma pessoa for surpreendida levando um anabolizante para junto dos amigos ou vendendo para amigos?
Nos dois casos a pessoa estará infringindo os seguintes artigos do nosso código penal: 
artigo 278 (venda de substâncias nocivas à saúde) 
artigo 282 (falso exercício da medicina).

 
Fonte: CEBRID - Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas - UNIFESP - 
                                       Escola Paulista de Medicina - Depto de Psicobiologia

https://www2.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/esteroides_anabolizantes.htm acesso em 23/05/2108

domingo, 20 de maio de 2018

Ocitocina: Hormonio ligado ao comportamento social

Ocitocina: conheça os efeitos do hormônio do amor 

Entenda o porquê devemos dar importância a  este hormônio.

A ocitocina, ou oxitocina, é um hormônio produzido no hipotálamo, e ele desempenha um importante papel nas funções reprodutivas femininas, desde a atividade sexual até o parto e amamentação.
A influência do hormônio no nosso comportamento e fisiologia se origina no cérebro, e em seguida, ele é transferido para a glândula pituitária e liberado na corrente sanguínea. Os receptores de ocitocina são encontrados em células em todo o corpo.
Oxitocina 
Além dos efeitos conhecidos na reprodução, a oxitocina também possui funções sociais.
Os níveis do hormônio tendem a ser maiores durante as experiências estressantes e de relação com outras pessoas, afetando nosso comportamento, a criação de memórias, o reconhecimento e outras funções sociais.
O hormônio ocitocina é produzido naturalmente pelo corpo, sendo encontrado tanto na mulher quanto no homem, pois é muito importante não somente para o trabalho de parto e amamentação, mas, também, para melhorar o relacionamento interpessoal e sensações de prazer e bem-estar.

Conheça as funções da ocitocina

1. Promove o apego materno

Um dos motivos da ocitocina ser conhecida como hormônio do amor é pela relação que ela possui com o apego materno.
De acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science, as mulheres grávidas que possuíam níveis mais elevados de ocitocina criaram uma melhor conexão com seus bebês, após o nascimento.

2. Fortalece relações e aumenta a libido

Ela também é conhecida por hormônio do amor por ser liberada em demonstrações de afeto, como o abraço. E a ocitocina costuma ser produzida em maior quantidade quando se está em uma relação.
Em 2012, pesquisadores relataram que as pessoas nos primeiros estágios de relações românticas apresentavam níveis mais elevados de ocitocina, em comparação às pessoas solteiras. Estes níveis persistiram durante pelo menos 6 meses.
Além disso, um coquetel de substâncias químicas cerebrais, que inclui ocitocina, é liberado durante o orgasmo. Esses produtos químicos podem intensificar o vínculo entre os parceiros sexuais.
Segundo um estudo feito com ratos pelo jornal Physiological Review, a injeção de ocitocina líquida também é capaz de aumentar o número de ereções espontâneas.

3. Alivia o estresse e ansiedade

A ocitocina também está relacionada aos níveis de estresse e ansiedade. Um estudo de 2006 descobriu que as mulheres que tinham menos relações sociais ou relacionamentos negativos com seus parceiros, tinham níveis mais elevados de oxitocina e de cortisol.
Porém, uma pesquisa apresentada em uma reunião da Society for Neuroscience, em 2007, mostrou uma experiência feita em ratos que revelou que os que foram separados de seus irmãos exibiram sinais de ansiedade, estresse e depressão. Entretanto esses sintomas diminuíram após serem injetados com ocitocina.
Esse estudo também indicou que os efeitos do hormônio foram mais evidentes em situações estressantes.

4. Cristaliza memórias emocionais

Um estudo da revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que a ocitocina ampliava as primeiras lembranças dos homens sobre suas mães.
Em um grupo de 31 homens, aqueles que inalaram uma versão sintética do hormônio relataram que ele intensificou boas lembranças de suas mães. Isso ocorreu nos casos em que os relacionamentos com eram positivos.

5. Facilita o parto e o aleitamento materno

A ocitocina é liberada em grandes quantidades durante o trabalho de parto, intensificando as contrações uterinas, que abrem o colo do útero e permitem que o bebê passe pelo canal vaginal.
Ela também é liberada durante a amamentação.

6. A ocitocina reduz a dependência de drogas

De acordo com um artigo da revista Progress in Brain Research, a oxitocina inibe a tolerância a drogas aditivas, como cocaína e o álcool, e reduz os sintomas de abstinência.
Ela funciona como um antídoto para o desejo, aliviando a vontade.

7. Melhora as habilidades sociais de pessoas autistas

Um estudo da revista Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que a inalação de ocitocina melhorou significativamente a capacidade das pessoas com autismo de interagir com outros indivíduos. 
Os níveis de ocitocina natural costumam ser menores em pessoas com autismo, uma doença do desenvolvimento caracterizada por dificuldades na comunicação e nas relações sociais.
Porém, o estudo mostrou que o uso da ocitocina sintética reduziu o medo que os indivíduos autistas sentiam por outras pessoas e melhorou suas capacidades de interação.

8. Promove a generosidade

Em um estudo publicado na Public Library of Science, alguns participantes inalaram oxitocina por meio de um spray nasal, enquanto outros inalaram placebo. Depois eles teriam que decidir sobre como dividir dinheiro com um estranho.
Aqueles que inalaram a oxitocina foram 80% mais generosos, disseram os pesquisadores. O hormônio pareceu afetar sua sensação de altruísmo também.

9. Induz ao sono

A oxitocina liberada no cérebro sob condições livres de estresse promove o sono, por possuir um efeito calmante.
Um estudo no periódico Regulatory Peptides mostra que isso é possível pois a ocitocina diminui os efeitos do cortisol, conhecido como hormônio do estresse.

As variações sintéticas da ocitocina

Apesar de ser produzida naturalmente pelo corpo, a oxitocina também existe na forma sintética e é vendida sob receita com o nome Pitocina.
Em alguns casos, a injeção de ocitocina é utilizada sob a supervisão médica, para iniciar ou fortalecer as contrações durante o parto. Após o nascimento, o hormônio continua a estimular contrações uterinas que diminuem a hemorragia.
A ocitocina sintética também pode ser utilizada como spray nasal.
Uma pesquisa de 2011, descobriu que a ocitocina intranasal melhorava a percepção dos indivíduos em situações sociais, aumentando alguns traços da personalidade, como confiança e altruísmo.
Porém, não há estudos de longo prazo sobre os efeitos colaterais dos sprays de ocitocina. Já na versão utilizada para estimular o trabalho de parto, a bula adverte sobre efeitos colaterais que incluem náuseas, vômitos e dor estomacal.

Ação da ocitocina no homem

A ocitocina natural do corpo tem a função de tornar o homem menos agressivo, mais amável, generoso e com comportamento social mais adequado, porém a sua atuação, muitas vezes, é bloqueada pela ação da testosterona.

Uso da forma sintética da ocitocina no homem

O uso da forma sintética do hormônio, além dos efeitos comportamentais, pode melhorar o desempenho sexual, pois:
  • Aumenta a sensibilidade das partes íntimas;
  • Facilita a lubrificação no contato íntimo;
  • Melhora a qualidade da ejaculação;
  • Aumenta a produção de hormônio anabolizantes, como o hormônio do crescimento;
  • Causa relaxamento muscular.
Além disto, a ocitocina também está relacionada a controle da pressão arterial e vasodilatação das artérias, evitando a hipertensão e infarto.
Para usar a ocitocina artificial, deve-se conversar com o urologista o psiquiatra, de forma que sejam feitas avaliações da história clínica e de sangue, para descartar outras doenças que podem prejudicar o homem neste aspecto, como impotência sexual, depressão ou ansiedade.
 

As formas de aumentar a ocitocina naturalmente

Este hormônio é secretado em maior quantidade quando a pessoa encontra-se relaxada e segura, ou na presença de contato físico, como abraços, massagem, atividade física e outras atividades que proporcionam prazer, assim, quanto menos tensa a pessoa estiver, maior é a produção de ocitocina para a corrente sanguínea. 
Algumas pessoas procuram alternativas artificiais para aumento da ocitocina, comprada em farmácias, mas a verdade é que existem formas de fazer com que a ocitocina seja estimulada e aumentada naturalmente no organismo.

1. Contato físico

O contato físico, na forma de abraços, massagem, cafuné e carinhos estimulam a produção de ocitocina, e é uma das causas do bem estar quando é realizado. O contato íntimo entre parceiros também é uma forma de aumentar a produção deste hormônio, já que ele é fundamental para a sensação de prazer nestes momentos.
Além disso, namorar faz bem à saúde porque quando uma pessoa está apaixonada seu coração bate mais forte e há liberação de adrenalina, noradrenalina, ocitocina e serotonina na corrente sanguínea, que são hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar.

2. Praticar boas ações

Ser generoso, honesto e ter compaixão é capaz de aumentar os níveis de ocitocina na circulação sanguínea, pois o cérebro interpreta estas atitudes como formas de insiprar confiança e boas sensações ao corpo, fazendo com que haja mais produçao deste hormônio.
Cultivar um estado emotivo positivo, estimula não só a produção de ocitocina, mas, também de outros hormônios como dopamina, serotonina e endorfinas, que são essenciais para o sentimento de felicidade. Assim, níveis destes hormônios estão diminuídos nas pessoas com depressão, ansiedade e estresse exagerado, e, por isto, estas pessoas têm maior dificuldade nos relacionamentos interpessoais e menor libido.

3. Amamentar

O movimento de sucção do bebê para amamentar no seio tem efeito imediato no hipotálamo, região do cérebro capaz de liberar a ocitocina na corrente sanguínea. Assim, por este motivo, quanto mais a criança mama, mais leite será produzido.
Como a produção deste hormônio é maior quando a mulher se sente relaxada e segura, é importante sentir-se bem para amamentar, de forma que a tensão e nervosismo dificultam a produção de leite.
A alimentação também é capaz de estimular a produção de susbtâncias e hormônios pelo corpo, tanto bons, como ruins, por isto, uma alimentação equilibrada e saudável, à base de legumes, frutas, verduras e cereais ajuda o corpo a produzir hormônios do bem-estar.

 
Fonte: 
https://www.hipercultura.com/ocitocina-conheca-os-efeitos-do-hormonio-do-amor/ acesso 21/05/18
https://www.tuasaude.com/ocitocina-no-homem/ acesso 21/05/18

 

domingo, 13 de maio de 2018

Órgão Reprodutivo Feminino: Anatomia do Clitóris

Anatomia do clitóris: ele não é como você imagina.  

              Heloísa Noronha - Colaboração para Universa  

Aquele "botãozinho de carne" que a leva a sensações incríveis durante a masturbação ou quando outra pessoa estimula com os dedos ou com a língua é muito mais complexo e maior do que você imagina, sabia? Para começar, é bom ter ...
Para começar, é bom ter em mente que, na verdade, o clitóris tem entre 8 e 9 centímetros. A título de comparação, vale lembrar que um pênis em estado flácido, segundo um levantamento mundial publicado pela revista científica "BJU International" mede em torno de 9,16 centímetros. Não podemos ver tanta "exuberância" porque boa parte do clitóris é interna, mas existem outras estruturas por trás do único órgão do corpo humano 100% dedicado ao prazer. 
Embora ainda seja alvo de mistério e desconhecimento, a real "engrenagem" do clitóris foi desvendada pela urologista australiana Helen O'Connell, da Universidade de Melbourne, em Sydney, há vinte anos. Decepcionada com o fato de que os principais livros de referência sobre anatomia traziam menções bem superficiais sobre o clitóris, ela decidiu estudar o assunto por conta própria e descobriu que o órgão tem mais nervos e vasos sanguíneos do que se supunha, além de partes não visíveis. 
A palavra clitóris vem do grego "kleitoris", que significa pequeno monte, e nasceu na Grécia Antiga. Foi Hipócrates, considerado o pai da medicina, quem primeiro o mencionou em estudos. Para ele, a mulher também produzia esperma e só tinha chances de engravidar se alcançasse o orgasmo. Ele sugeria aos maridos que estimulassem o clitóris de suas esposas com a finalidade de ter filhos. No século XII, Andreas Vesalius, médico belga chamado de"o pai da anatomia moderna" e autor do atlas "De Humani Corporis Fabrica", conseguiu identificar melhor com mais propriedade as primeiras impressões realistas dos órgãos reprodutivos femininos.
Durante muito tempo foi difícil estabelecer uma função exata para o clitóris - se em pleno 2018 a sexualidade feminina ainda é um tabu para tantos, imagine pensar, em tempos remotos, num órgão tão "pecaminoso".
 
Publicada em julho de 1998 no "The Journal of Urology", a pesquisa de Helen O'Connell, portanto, é reveladora e muito útil. Em seus estudos, a médica contou com a colaboração de John Hutson, especialista em cirurgia de reconstituiçãogenital, e analisou, por meio de autópsias, a estrutura do clitóris via microdissecção, que permite a identificação e separação de nervos e de pequenos vasos. Entre as principais descobertas destaca-se o fato de que a maior partedo clitóris se encontra no interior do corpo, algo que até mesmo a anatomia mais recente havia desprezado até então.
O "botãozinho", tal e qual podemos ver, na verdade é a glande do clitóris e fica onde os pequenos lábios se encontram, bem acima da uretra. Essa glande tem um desempenho bem parecido com o do pênis. Com o aumento do fluxo sanguíneo, a "cabeça" do clitóris fica ereta e dura como a de um pau. Quando você puxa bem a pele em volta da para ver a ponta ficar redondinha, e é essa parte mais inchada que e sensível ao toque que produz grandes efeitos - e grandes orgasmos - quando acariciada.
 
Além dessa parte externa, há três internas: os crus, constituídos de dois corpos cavernosos, que se unem e formam o corpo do clitóris - se você reparar bem na ilustração, o clitóris é mesmo bem parecido com um pênis. Existem também dois bulbos de tecido erétil - os chamados bulbos de vestíbulo - que descem ao longo da vulva. Quando a mulher está muito excitada, esses bulbos se enchem de sangue e incham, tornando a uretra e o canal vaginal ainda mais sensíveis para o sexo. É por isso que quando você está louca de tesão sente não só o clitóris pulsar, mas toda a parte em volta também. E porque faz tanto sentido que a maior parte das mulheres chega ao clímax com estímulos
clitorianos, não vaginais.
Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2018/05/12/anatomia-do-clitoris-ele-nao-e-como-voce-imagina.htm acesso 13/05/2015

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Nomofobia: Medo de ficar sem o celular

Nomofobia: Dependência ao Celular


Quando se fala em vício logo pensamos em drogas, cigarro, álcool, etc. E quem um dia poderia imaginar que o fato de não poder estar todo o tempo conectado resultaria em um tipo de transtorno? Alguns podem responder que era óbvio, mas agora parece que é oficial. Uma nova fobia para se juntar à coleção das já existentes.


Uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular. É um termo muito recente, que se origina do inglês: No-Mo, ou No-Mobile,que significa Sem celular. Daí a expressão Nomofobia ou fobia de ficar sem um aparelho de comunicação móvel.
      Uma espécie de sigla para “No more phone phobia” e, segundo um estudo feito nos EUA pela organização SecurEnvoy, 66% da população de americanos sofre com esse problema. Os dados também revelam que, quanto mais novo você é, maior é a chance de ser afetado pela Nomofobia. Mulheres também têm maiores chances de desenvolver o distúrbio do que os homens.
Quer saber se você também desenvolveu esse medo? Os sintomas são: olhar para o celular obsessivamente (com pouco intervalo de tempo), preocupar-se constantemente com a localização do aparelho e com sua segurança e nunca, em nenhuma hipótese, desligá-lo.
     
 A fobia causada pela perda de contato com o celular parece ser mais uma das contribuições do século XXI para o nosso stress cotidiano, como se já não bastasse. Entretanto, prefiro ir mais longe ampliando essa dependência para todo e qualquer tipo de tecnologia. Em fevereiro, um estudo realizado com cerca de mil pessoas no Reino Unido, país onde a palavra “nomofobia” surgiu em 2008, revelou que 66% dentre estes se diz “muito angustiado” com a idéia de perder seu celular. 

     Em outra pesquisa, desta vez com jovens da Universidade de Maryland, nos EUA, constatou-se que a dependência de celulares, computadores e tudo que esteja relacionado à tecnologia pode ser considerada semelhante ao vício em drogas.  O estudo avaliou 1.000 alunos com idades entre 17 e 23 anos, em dez países, que ficaram durante 24 horas sem celulares, redes sociais, internet e TV. Segundo a pesquisa, 79% dos estudantes avaliados apresentaram desde desconforto até confusão e isolamento com a restrição ao uso de eletrônicos. Outro sintoma relatado foi o de coceira, uma sensação  parecida com a de dependentes de drogas que lutam contra o vício. Alguns estudantes relataram, ainda, estresse simplesmente por não poder tocar no telefone. Pela primeira vez, vício na rede foi comparado com o abuso de outras coisas, como drogas e álcool.

   
Até que ponto a vida online atrapalha a vida offline? Não é difícil encontrarmos pessoas que se comuniquem mais através das redes sociais do que pessoalmente e muitas vezes até preferem contatos virtuais.Mas, será imprescindível mesmo ficar conectado 24 horas por dia ? Alguns ficam angustiados quando não podem ser alcançados, mesmo que seja por sms. Não se trata apenas de enviar e receber mensagens, mas sim sugere uma total transformação na maneira pela qual as pessoas se comunicam. Enquanto isso, outros atualizam incontáveis vezes, diariamente, o Facebook, Instagram ou Twitter, qualquer que seja a hora ou o lugar onde esteja. E assim, a exposição à tecnologia pode estar lentamente remodelando nossas vidas.
         Pois é, estamos em uma sociedade na qual uma parte da população, se não estiver conectada pode desenvolver formas de ansiedade ou nervosismo. Segundo o escritor francês Phil Marso, que redigiu um livro inteiro utilizando apenas SMSs, o uso constante dos smartphones e redes sociais gera uma grande vontade de estar sempre inteirado sobre tudo o que está acontecendo. O usuário acaba ficando nervoso e impaciente, podendo desenvolver problemas cardíacos.
      É importante percebermos o celular como instrumento facilitador e o problema não está com ele e sim com o mau uso que deste podemos fazer. Além disso, a Internet é um meio de comunicação fascinante. É importante utilizá-la de maneira saudável, para promover o aprendizado, estabelecer boas relações e se comunicar. É fundamental manter um limite, afinal você é quem deve manter total controle sobre sua vida e não um determinado site ou aplicativo que vai determinar o seu comportamento.
E você ? Está sempre conectado onde quer que esteja? Qual a sensação ao perceber que esqueceu o celular ou smartphone em algum lugar e que corre o risco de ficar desconectado por algum tempo? Nesse caso, a primeira pergunta a ser feita é: o uso da internet  está interferindo em outras áreas da vida?  Os afazeres pessoais e profissionais ficam em segundo plano para ficar online mais tempo? 


     Frequentemente o  sono não é priorizado afim de ficar conectado até altas horas da madrugada? Enfim, para podermos caracterizar uma dependência de celular  ou de qualquer outra tecnologia é preciso que o usuário tenha algum tipo de sofrimento direto ou indireto relacionado a algum destes, além de também sentir grande dificuldade em livrar-se desse hábito. Se por um lado a modernidade interliga pessoas a quilômetros de distância, também pode levar ao isolamento do mundo do “ponto com, ponto br”. Se isso estiver acontecendo, o importante é procurar a ajuda profissional .
      Os sintomas causados pela nomofobia são tremor, suor excessivo, falta de ar, vertigem, náuseas, taquicardia, dor de cabeça e, em casos mais extremos, depressão e até mesmo síndrome do pânico.
    Pessoas nomofóbicas abandonam tudo o que estão fazendo para atender o celular, nunca deixam o aparelho sem bateria e nem o esquecem em casa. Caso isso ocorra voltam de onde estiverem para pegá-lo.
  Aos poucos a nomofobia faz com que as pessoas se isolem dos relacionamentos familiares e com os amigos, optando por ficar no mundo virtual.
     E então ? Você acha que tem nomofobia? Ou então, conhece alguém com os sintomas descritos ?  Deixe sua opinião.
       Veja se você está precisando de uma desintoxicação de celular ou internet? Será que está sofrendo de nomofobia?  Faça este teste. 

1 - Você abandona tudo que está fazendo pra atender o celular? 
2 - Nunca deixa o aparelho desligado ou sem bateria? 
3 - Está sempre tirando o celular do bolso ou da bolsa pra ficar com ele nas mãos?
4 - Já interrompeu um momento íntimo, até uma relação sexual, pra atender o telefone? 
5 - Se esquecer o celular em casa, você volta para buscá-lo? 
6 - Entra em pânico quando acaba a bateria, perde ou pensa que perdeu o celular? 

       Se você respondeu sim a pelo menos quatro perguntas, cuidado. Você pode estar sofrendo com nomofobia. E pode estar precisando de um tratamento médico para ter mais autocontrole e reduzir a ansiedade.

                    Faça um teste detalhado


 Referências :

Fontes Importantes sobre o Assunto:




Sistema Hormonal: Por que os hormônios são tão importantes para o equilíbrio do corpo

Você, adolescente, necessita de compreender o que está acontecendo com o seu corpo. É de fundamental importância em sua formação. A fase adulta que se aproxima depende agora de você.  Leia a reportagem abaixo: Dúvidas pergunte ao seu professor de biologia ou procure um hebiatra (médico preparado para lidar com a sexualidade e as mudanças físicas e psicológicas da adolescência)  ou mesmo um endocrinologista para compreender melhor o que vem por ai e entenda o que vai acontecer com seu corpo ao longo de sua vida...

Mudanças no comportamento, peso e apetite são alguns dos reflexos provocados pelas oscilações dessas substâncias.

Eles são responsáveis por zelar pelo seu sono, fazer seu sistema reprodutor trabalhar, preparar seu corpo para situações de estresse, metabolizar o que você come e ainda influenciam seu humor e comportamento. E mais: são capazes de promover uma série de alterações físicas visíveis, que vão desde impulsionar o crescimento até o ganho ou perda de peso, por exemplo.
Os hormônios são substâncias químicas produzidas principalmente por glândulas e injetadas diretamente na corrente sanguínea. Eles percorrem o corpo até encontrar as células-alvo, aquelas nas quais vão agir. Por meio de receptores, se acoplam nessas células e iniciam suas funções.
– O hormônio é a chave, e a célula tem várias fechaduras, que podem estar em diferentes locais da sua estrutura. No momento em que acontece essa ligação, diferentes ações no metabolismo celular são desencadeadas – ilustra o endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento Fernando Gerchman.

Por que a chegada da menopausa não significa o fim da vida sexual feminina
Todas as ações reguladoras disparadas a partir dos hormônios ocorrem de forma tão natural e silenciosa a ponto de só se tornarem perceptíveis em caso de disfunções.
– Só notamos a ação dos hormônios quando há alguma doença que afete a função da glândula, que passa a produzir a substância para mais ou para menos – diz o médico integrante do comitê de endocrinologia e metabologia da Unimed Porto Alegre Sérgio Lerias de Almeida.
A importância dessas substâncias é tamanha que, segundo Gerchman, os estados de deficiência ou excesso podem provocar doenças que acarretam até a morte.
Eles mexem com o seu humor
Boa parte das mulheres sabe como é ter de lidar com as variações hormonais, especialmente nos dias que antecedem a menstruação. A síndrome pré-menstrual, conhecida como tensão pré-menstrual, ou TPM, mostra com nitidez como essas substâncias podem mexer com o organismo. De acordo com a professora de ginecologia da UFRGS Maria Celeste Osório Wender, de 70% a 80% das mulheres percebem alterações no corpo e/ou no humor antes de menstruar, embora somente de 20% a 30% delas reúnam sintomas suficientes para classificar a situação como síndrome. Ansiedade, choro fácil, aumento de apetite, retenção de líquidos e dor de cabeça são algumas das alterações enfrentadas pelas mulheres e relacionadas ao período.
Hormônio do amor pode diminuir ingestão de calorias
Tudo isso ocorre porque hormônios sexuais, como estrógeno e progesterona, que atuam no sistema nervoso central, precisam ter sua produção reduzida para que a menstruação ocorra. Com a diminuição, algumas áreas do corpo passam a não ser atendidas por eles, o que gera alterações comportamentais.
Diminuir os efeitos desse processo não é muito fácil. Evitar alimentos que estimulem o sistema nervoso central (como os ricos em cafeína, por exemplo), praticar exercícios físicos e manter uma dieta saudável são atitudes que podem ajudar. Em alguns casos, anticoncepcionais de uso contínuo, que interferem na quantidade de hormônios no corpo, podem ser indicados.
– Há uma série de coisas que são indicadas, mas poucas têm comprovação. É preciso entender que isso é uma manifestação um pouco exacerbada da fisiologia – pondera Maria Celeste.
Outro hormônio capaz de provocar importantes mudanças no comportamento é o cortisol. Com a função básica de preparar o corpo para situações de estresse – tanto emocional quanto físico – essa substância, quando em excesso, pode gerar euforia.
– O efeito mais nítido da ação do cortisol é não deixar a glicose do corpo baixar. Ele faz o fígado produzir glicose, o que chamamos de gliconeogênese, que é a produção por meio de fontes que independem da alimentação – explica o médico integrante do comitê de endocrinologia e metabologia da Unimed Porto Alegre Sérgio Lerias de Almeida.
Conforme a endocrinologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e professora de Fisiologia da UFRGS Poli Mara Spritzer, a quantidade de cortisol produzida pela glândula é proporcional à intensidade do estresse gerado. À medida que a situação causadora da tensão vai se resolvendo, os níveis do hormônio se normalizam.
– O sistema endócrino é capaz de regular a produção dos hormônios, inclusive o cortisol. Isso permite que a pessoa se adapte a situações adversas, mantendo a integridade das funções essenciais – explica Poli Mara.
Você sabe quais são os riscos de usar hormônios manipulados para o tratamento da menopausa?
Mesmo em um quadro de estresse crônico, o organismo é capaz de manter essa regulação, ainda que possam ocorrer certos prejuízos. De acordo com Almeida, a elevação do cortisol causada por estresse não tem capacidade, sozinha, de provocar doenças. Entretanto, ela pode ser prejudicial principalmente para quem já tem predisposição a alguma patologia, contribuindo para que o problema apareça. Pessoas com tendência a ter pressão alta, por exemplo, podem ficar mais suscetíveis à hipertensão quando o cortisol aumenta.
Hormônios produzidos na glândula tireoide também podem acarretar mudanças de comportamento.
– A disfunção mais comum relacionada à tireoide é o hipotireoidismo, quando há queda na produção de seus hormônios. Ela provoca sonolência excessiva e comportamento depressivo – comenta Almeida.
Segundo o endocrinologista do Hospital Moinhos de Vento Fernando Gerchman, um procedimento de rotina em pacientes diagnosticados com depressão é dosar os hormônios da tireoide.
– Há casos da doença completamente dependentes dos hormônios da tireoide, ou que são provocados por uma patologia em outra glândula, a adrenal – diz Gerchman.
Eles mexem com o seu apetite
As conexões feitas pelo corpo para equilibrar apetite, fome e saciedade são extremamente complexas. São vários hormônios e neurotransmissores envolvidos nesse processo que, até hoje, não foi bem compreendido pela ciência.
– Se fosse bem entendido, teríamos melhores ferramentas para tratar a obesidade – afirma Guilherme Alcides Flores Soares Rollin, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Mas há um consenso: a insulina, a grelina, o GLP-1, o GIP e a leptina são hormônios com atuação direta nesse aspecto.
A insulina regula o nível de glicose no sangue, e a alimentação é o principal estímulo para sua produção, que ocorre no pâncreas. Farináceos em geral e alimentos ricos em carboidratos tendem a elevar a sua fabricação. Em excesso, ela pode aumentar o apetite e trazer problemas ao metabolismo.
– Estudos têm mostrado que a gente precisa diminuir os carboidratos da dieta e que, talvez, para os obesos seja mais importante reduzir o açúcar do que a gordura. Embora o ideal seja fazer um pouco de tudo – aponta Rollin.
A grelina, produzida pelo estômago, o GLP-1 e o GIP, produzidos pelo intestino, são responsáveis por enviar ao cérebro sinais para regular o apetite e a saciedade.
O GLP-1, inclusive, tem uma ação importante no tratamento de diabetes e de obesidade – no Brasil, entretanto, seu uso só é autorizado para tratar o diabetes.
A fome e a saciedade relacionam-se também com a leptina, hormônio produzido pelo tecido adiposo que tem o papel de inibir o apetite. Estudos e artigos apontam um paradoxo no que diz respeito à produção da substância: pessoas obesas têm altas concentrações da leptina que, em tese, deveria regular a quantidade de alimentos que é ingerida.
– O nível do hormônio no sangue não representa o efeito dele. Existem situações em que a genética tem resistência à ação
de determinado hormônio. Especula-se que alguns obesos tenham resistência à leptina, por isso não ficam saciados – justifica Rollin.
Eles mexem com o seu corpo
O crescimento de uma criança e seus órgãos, ou mesmo o aumento da massa muscular em um adulto, também são comandados pelos hormônios. Responsável por essas ações, o GH, popular hormônio do crescimento, atua na proliferação das células e no metabolismo da glicose e do colesterol. Sua secreção é estimulada durante as horas de sono – o que explica, em parte, aquela história contada pelas avós de que é preciso dormir cedo para crescer de forma adequada.
– Ele é liberado em quantidades maiores até os 20 anos, atuando na cartilagem, na parte do tecido ósseo que ainda não está bem formada. Ele faz com que haja crescimento longitudinal dos ossos e também dos órgãos internos – pontua Poli Mara.
Ao fim do período de crescimento, o GH passa a ser produzido em menores quantidades, mas ainda exerce funções importantes no metabolismo e na composição do corpo, mantendo uma distribuição adequada da gordura e boa massa muscular. Isso leva algumas pessoas a buscarem esse hormônio para conquistar massa magra mais rapidamente. Mas a administração da substância precisa ser feita com cuidado e, claro, com orientação médica.
– Não é uma coisa tão simples. Aumenta o músculo, mas vai trazer uma série de problemas. Se a pessoa tem predisposição ao câncer, ela vai estimular o crescimento das células cancerosas e, em excesso, pode trazer também o diabetes – alerta Rollin.
Além disso, o consumo do hormônio para fins estéticos pode provocar alterações semelhantes às de uma doença chamada acromegalia, caracterizada pelo crescimento exacerbado do nariz, das orelhas e do queixo.
Os hormônios sexuais como estrógeno e testosterona também são responsáveis por mudanças físicas. O primeiro, além da função reprodutiva nas mulheres, também responde pelas características femininas do corpo. Além disso, quando deixa de ser produzido – durante a menopausa – ele provoca ressecamento vaginal e pode trazer alterações ao sistema urinário.
Com o envelhecimento, os dois hormônios sexuais sofrem um decréscimo em sua produção acarretando outro problema: a osteoporose, pois também estão relacionados com a regulação do metabolismo ósseo. Segundo Maria Celeste, da UFRGS, um terço das mulheres na menopausa sofre com a osteoporose.
Eles mexem com o seu sono
Uma boa noite de sono também tem relação direta com os hormônios. Por meio de um mecanismo extremamente regulado, nosso corpo reduz a secreção de cortisol ao longo do dia, preparando-nos para dormir. Durante o período de descanso, entra em cena a melatonina, hormônio relacionado aos estímulos luminosos – seria ele o responsável por dizer ao corpo que, quando escurece, é chegada a hora de dormir. Quem sofre de insônia, por exemplo, pode ter alguma deficiência da substância.
Conheça a melatonina, hormônio do sono que regula o relógio biológico e pode prevenir doenças
Apesar de ainda ser uma questão pouco esclarecida pela ciência, especula-se que a melatonina possa ter ligações com a moderação do apetite – o que poderá, futuramente, contribuir para o tratamento da obesidade –, ter efeito antioxidante e também alguma relação com o câncer.
– Ainda vamos aprender muito sobre ela – afirma Rollin.
Há outros hormônios que interferem no sono: é por causa do cortisol que o corpo começa o processo de acordar. A adrenalina, fabricada pela medula adrenal, também está vinculada a uma boa noite de sono. Responsável por aumentar a pressão arterial e os batimentos cardíacos, essa substância, assim como o cortisol, prepara o corpo para situações de estresse. Ela e o cortisol, quando em alta, dificultam o sono. Vem daí a recomendação para não fazer atividades físicas noturnas, que aumentam a produção desses hormônios num momento em que eles deveriam ser reduzidos.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2016/01/por-que-os-hormonios-sao-tao-importantes-para-o-equilibrio-do-corpo-4963368.html

sábado, 3 de maio de 2014

Bulling: lições de vida

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 O termo pode ser relativamente recente, mas o fenômeno é um velho conhecido. Você sofria bullying quando ia à escola? Talvez no condomínio, no clube, ou em qualquer lugar longe da supervisão de adultos onde as crianças mais explosivas davam asas à malvadeza infernizando a vida de outras?
Para os que costumavam ser o lado oprimido dessa relação, um escritor finlandês resumiu suas próprias experiências em cinco lições que, segundo ele, foram carregadas para o resto da vida. Confira a lista:

5. Não existe pessoa menos vulnerável ao bullying

Em uma sala de aula, havia alguns tipos clássicos que a sociedade já não aceitava logo de cara. Estes pareciam, aos olhos da massa, estar pedindo para sofrerem nas mãos da garotada mais cruel. Mas esta parcela consistia em uma minoria.
Em uma turma de 40 alunos nos anos 90, por exemplo, poderia haver três ou quatro nerds estereotipados, que usavam óculos, sentavam na primeira fila e levavam lancheira com Toddyinho, mas o bullying não se restringia a este pequeno grupo. Em uma relação de mais fortes e mais fracos, especialmente na parte física, muitas crianças se tornaram vítimas em dado momento.

4. Bullying não é uma luta entre o Bem e o Mal

Psicólogos podem esclarecer isso com precisão, mas é óbvio que nem as crianças opressoras não têm maldade pura e trevas profundas no coração. Boa parte delas usa o bullying como forma de descarregar um peso emocional que pode ter razões familiares ou externas. Mas é claro que não é fácil explicar isso a uma criança que tem a cueca puxada pelos amiguinhos todo santo dia.

3. Os espectadores são piores do que os “bullies”

O velho ditado “a ocasião faz o ladrão” cabe muito bem nesse caso. O bullying só é endêmico nos grupos sociais infantis e adolescentes porque há público para aplaudir. Se todas as crianças reprovassem quando um deles jogasse areia no sanduíche do colega, o pestinha logo seria forçado a parar. Mas o bullying quase sempre é acompanhado de risadas e encorajamento do público ao redor.
E será que os adultos são muito diferentes? Quase todo mundo tem uma atração intrínseca por violência, seja no noticiário, no entretenimento ou na vida real. Quando duas pessoas se beijam, é comum virar o rosto para o outro lado; mas dois brigões costumam atrair uma plateia em torno de si em questão de segundos. Alguns alegam que isso seja parte da natureza humana. O que você acha?

2. O desejo por vingança é uma coisa ruim

O bullying depende de um desequilíbrio natural de forças. Quando uma criança oprime a outra dia após dia, é bem provável que haja uma explicação plausível para isso. Em alguns casos, pode ser recomendável para a vítima enfrentar o perigo e dar um basta na situação.
O problema é que vítimas constantes de bullying tendem a acumular raiva e sede de vingança, principalmente se não tiverem amigos com quem se abrir. Quando esse sentimento explode de uma vez só, as consequências podem ser trágicas; não são raros os casos de crianças que conseguem uma arma e promovem catástrofes. O mais aconselhável para as vítimas, portanto, é não se fechar para o mundo, e liberar a raiva em doses saudáveis.

1. Um dia o bullying acaba

Há várias formas de encerrar uma longa carreira de vítima de bullying. Em alguns casos, a puberdade trata de equivaler os opositores no quesito de força física, ou até inverter a vantagem. Em outros, os antigos opressores simplesmente amadurecem, percebem o mal que causam ao próximo e o deixam em paz.
A não ser que o sofrimento tenha sido realmente traumático, ele logo deve passar. O ideal é que as antigas vítimas não retenham nenhum tipo de rancor ou mágoas em relação a um passado tão distante; de que serviria isso, afinal? Se você encontrasse hoje, na rua, um colega que te fazia mal na 5ª série, será que teria alguma raiva guardada? É bem provável que não. [Cracked.com / Washington Post]

10 fatos profundamente deprimentes sobre bullying

        Você já se sentiu intimidado na escola? Nos Estados Unidos, as chances são de que quase todos os adultos tenham experimentado isso em algum momento da vida: cerca de 80% de todas as crianças norte-americanas contam terem sido assediadas por seus pares. Já no caso do Brasil, os números não são tão alarmantes, mas ainda são dignos de atenção.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 7,2% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental afirmaram que sempre ou quase sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da escola, e 20,8% praticaram algum tipo de bullying contra os colegas nos 30 dias anteriores a pesquisa. A grande diferença entre os números aponta que este tipo de ação é normalmente realizada em grupo, geralmente contra uma única pessoa.
Porém, o bullying moderno vai muito além de ficar chateado na escola; Vejam as razões: 

10 - Ele destrói suas futuras perspectivas de emprego
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A velha visão da escola padrão diz que o bullying é uma “parte natural do crescimento”, algo que deixamos para trás quando nós chegamos à vida adulta e ao mundo do trabalho. Contudo, uma pesquisa sugere que não só isto é falso, mas também que sofrer bullying pode garantir que a vítima nunca sequer comece a trabalhar.
Em 2013, um grupo de pesquisadores decidiu conferir o que alguns jovens adultos que tinham sido incluídos em um estudo de bullying uma década e meia atrás estavam fazendo da vida. Em seus vinte e poucos anos, o grupo cresceu e aparentemente mudou. Entretanto, quando os médicos responsáveis pelo estudo foram um pouco mais fundo, encontraram alguns resultados chocantes. Aqueles que tinham sido vítimas de bullying no Ensino Médio eram quase duas vezes menos propensos a manter um emprego do que aqueles que não foram intimidados.
Sem nenhuma surpresa, isso teve um efeito dominó sobre as finanças das vítimas. Os indivíduos que tinham sofrido bullying eram muito mais propensos a viver em situação de pobreza e fazer más decisões financeiras. A cereja desse bolo deprimente é que eles também tendem a sofrer de problemas de saúde, levando a dívidas crescentes.

9. Danifica a sua saúde mental

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Quantos de vocês ainda lembram dos piores momentos de sua infância? Aquele vez em que você molhou as calças quando estava velho demais ou quando foi completamente humilhado por um professor arrogante? Agora imagine ter esse sentimento em relação a toda a sua infância. Seria destruidor, certo?
Se levarmos em conta pesquisas recentes, a resposta é um sonoro “sim”. Como outra etapa do estudo que citamos anteriormente, os pesquisadores observaram os efeitos em saúde mental a longo prazo do bullying na infância. Adultos que foram intimidados na escola sofreram níveis incapacitantes de ansiedade e agorafobia, além de serem propensos a graves ataques de pânico. Enquanto isso, aqueles que responderam ao bullying tornando-se bullies também eram propensos a depressões terríveis e sentimentos de pânico. Em suma, a crueldade que tinha acontecido até 15 anos antes ainda estava causando estragos na vida das suas vítimas.

8. Pode colocar você em problemas com a lei

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Não é nenhum segredo que o bullying às vezes foge tanto ao controle que as autoridades são chamadas para lidar com o caso. Contudo, embora possamos esperar que os valentões passem por encontros negativos com a lei, surpreendentemente, suas vítimas muitas vezes experimentam a mesma coisa.
De acordo com vários estudos, ser intimidado a longo prazo quando criança aumenta suas chances de ser preso. Um estudo estimou que quase um quarto de todas as crianças que sofrem bullying vão acabar em uma cela em algum momento.
O problema é que a infância tardia e início da adolescência são os momentos em que estamos destinados a aprender habilidades sociais e como ser parte da sociedade. Se gastarmos todo esse tempo apanhando e ouvindo ofensas, se juntar à sociedade já não parece uma conquista desejável. Crianças que são maltratadas a longo prazo se fecham. Elas se desconectam do mundo à sua volta e se tornam tristes, irritadas e amargas. Toda essa a raiva e amargura tendem a sair quando chegam à idade adulta, resultando em brigas, pequenos crimes e até mesmo algum tempo na prisão.

7. Afeta toda a economia

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Não são apenas aqueles que foram vítimas deste tipo de intimidação que têm de viver com as consequências dela. De acordo com pesquisas recentes, o bullying afeta a todos nós, quer estejamos envolvidos ou não. Nos EUA, a violência juvenil custa à economia US$ 158 bilhões dólares a cada ano.
Este valor foi encontrado pela Plan International, uma instituição de caridade dedicada aos direitos das crianças. Eles calcularam o dinheiro público desperdiçado por crianças assustadas não indo à escola e ganhos futuros perdidos para aqueles que abandonam os estudos para escapar de seus agressores. A instituição ainda ressalta que esta é apenas uma estimativa: o número real é provavelmente muito maior. Isso significa que os Estados Unidos perdem quase o dobro do orçamento da educação federal, anualmente, para o bullying.

6. Aumenta a violência sexual

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A maioria de nós consideraria o bullying na infância e a violência sexual na adolescência coisas completamente diferentes. Contudo, um estudo conjunto entre o Centro de Controle de Doenças e a Universidade de Illinois (ambos dos EUA) diz o contrário. De acordo com a pesquisa, há uma diversas evidências de uma relação entre violência sexual e bullying.
No estudo, foram considerados “violência sexual” atos como puxar roupas tentando expor alguma parte do corpo, assim como apalpar ou segurar genitais. Felizmente, apenas uma pequena minoria das crianças parecia sair do bullying para avançar para qualquer uma dessas coisas. Mas os pesquisadores também observaram que os problemas pioram à medida que as crianças ficam mais velhas, culminando em coisas bem mais sérias. Os valentões às vezes “transplantam” seus impulsos sexuais em suas vítimas, enquanto alguns meninos (desta vez, que foram vítimas do bullying) ficam tão assustados com a ideia de serem gays que assediam sexualmente meninas para provar sua heterossexualidade.

5. Nos torna suscetíveis ao suicídio

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Estudos afirmam que adolescentes que sofrem com gozações são cerca de 2,5 vezes mais propensos a tentar se matar. Entretanto, o que é menos conhecido é que este risco permanece com você ao longo da vida. Em 2007, um estudo britânico descobriu que adultos que tinham sido vítimas de bullying na escola eram duas vezes mais propensos a tentar o suicídio na vida adulta.
O estudo incluiu mais de 7 mil pessoas, indo desde jovens adultos até idosos. A pesquisa foi especificamente controlada para outros fatores, como abuso sexual na infância, pais violentos e adolescentes que fugiram de casa. No entanto, os autores concluíram que o bullying por si só poderia causar um aumento significativo no risco de suicídio enquanto adultos.
Em essência, o bullying fica com você. E o que parece ser um pouco de diversão inofensiva na escola poderia, na realidade, ser uma sentença de morte a longo prazo.

4. Prejudica todos os envolvidos

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Até agora, focamos principalmente na bagagem à qual as vítimas ficam presas ao longo da vida, porém os próprios bullies também podem sofrer.
Em quase todos os índices importantes, os valentões se saem tão mal quanto ou ainda pior do que suas vítimas. Eles são mais propensos a se envolver em comportamentos de risco, ter resultados financeiros negativos e sofrer com problemas sociais quando adultos. O único ponto em que eles vão melhor do que as suas vítimas é na saúde e, mesmo assim, o resultado é pior do que aqueles que nunca se envolveram com bullying.
Então, o que está acontecendo? Este é apenas um sintoma do clássico caso do valentão sofredor, no qual uma criança desconta sua dor interior violentando outras? Talvez. Mas estudos têm mostrado que muitas crianças normais, sem problemas sérios, também se tornam bullies. Inacreditavelmente, pode ser que o simples ato de praticar o bullying mexe com o autor da violência, tanto quanto com a vítima.

3. Nós não podemos resolvê-lo

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Nesse momento, você deve estar se sentindo um pouco deprimido. No entanto, pelo menos há um raio de luz no final do túnel. É só colocar dinheiro suficiente em campanhas anti-bullying e tudo vai ser resolvido, certo? Bem, desculpe desapontá-lo ainda mais, mas a Universidade de Arlington (EUA) diz o contrário.
Em um estudo publicado no “Journal of Criminology”, os pesquisadores examinaram mais de 7 mil crianças em 195 escolas diferentes, com e sem programas anti-bullying. As escolas com procedimentos de prevenção ao bullying apresentavam maiores taxas de bullying do que aquelas sem. De acordo com os autores do estudo, coisas como “semana anti-bullying” não apenas despertam as crianças para o conceito de implicar com os outros, mas também involuntariamente lhes dão informações sobre como se esquivar do castigo depois.
Porém, nem toda a esperança está perdida. Os pesquisadores sugerem que programas mais sofisticados poderiam ajudar a identificar a dinâmica valentão-vítima e criar políticas de prevenção sob medida. Contudo, a não ser que um monte de pessoas estejam dispostas a dar muito dinheiro para estes projetos, eles provavelmente nunca sairão do papel.

2. Crianças recompensam os seus agressores

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Se nós, adultos, somos impotentes para ajudar as crianças vítimas de bullying, é tentador pensar que talvez os nossos próprios filhos possam fazer a diferença. Só espere sentado: um estudo recente da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) revelou que, quanto mais praticam bullying, mais populares as crianças do ensino fundamental ficam.
Isso cria um problema enorme para os ativistas. Se as crianças associam ser um valentão a ser o mais legal da sala e resistir ao bullying com apanhar e perder seu lanche, então elas sempre vão ficar do lado dos valentões. Na verdade, apenas 2% das crianças universalmente adoradas em qualquer série e 2% de crianças universalmente desprezadas parecem imunes à necessidade de intimidar, de acordo com o estudo. Para todos os outros, agir como um idiota total é uma fórmula garantida de escada social.

1. É da natureza humana

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Toda sociedade na história da humanidade teve valentões, de uma forma ou de outra. Se você quer colocar a culpa em algo, não precisa ir além da evolução.
O bullying existe em todo o reino animal e, em primatas, tem uma função muito específica. Os chimpanzés ou macacos que não conseguem obedecer a uma dinâmica de grupo podem colocar em perigo todos à sua volta – ou pelo menos tornar o grupo menos eficaz em sobreviver. Então, um pouco de bullying pode manter os primatas rebeldes na linha.
Os seres humanos não precisam mais da estrita conformidade e total cooperação para sobreviver, mas a nossa vontade de zoar os outros permanece. A coisa toda é nada mais do que um retrocesso, um apêndice séptico envenenando todo o corpo da humanidade. E nós estamos presos a ele. [ListverseVejaIBGE]

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